Vida da Professora Norma C. C. C. Zanatta
1º lecionou no Colégio Municipal de Santa clara Baixa, para
uma turma de 18 alunos. Parava na Casa de Antônio Zanetti. Havia uma aluno que
durante um ano não falou uma palavra. Residia no 15 da Graciema caminhava até Garibaldi, pegava o trem até
Carlos Barbosa e a pé até a Localidade
de Santa Clara baixa e vice –versa.
2º Após foi transferida para Linha Camargo, onde permaneceu
durante 2 anos. Fato que marcou e assustou muito foi o assassinato de Cleberia
Viam. Lá lecionava 2 turnos.
3º Linha 7 de Castro. Morava na Casa da escola. Tinha uns 20
alunos. Lá nasceram a filha Noemia e Paulo. Morou neste local uns 2 anos.
4º 1º Secção de
Castro. Morava na escola, porque os inspetores escolares procuravam sempr4e
onde havia moradia, o casal Luiz e Norma C. C. C. Zanatta não possuíam casa.
Neste localidade nasceu o 3º filho Lauro Zanatta. Lembra que havia muitas cobras e elas se
entocavam debaixo da Igreja. Lembra que tinha uns 15 a 20 alunos.
5º Linha Data município de Lajeado: Lecionava na Picada
Taquara, era longe de Casa 1km. Uma cunhada irmão do Luiz Cuidava das crianças
enquanto a professora Norma C Zanatta lecionava. Havia poucos alunos.
Permaneceu no mesmo Lugar durante 2 anos. Neste lugar nasceu a 4 filha do casal
Luiz e Norma chamada de Elda Maria Zanatta.
6º Linha São Miguel. Era uma escola pequena com poucos
alunos. Os Motoristas da prefeitura mario Aresi e Fachini levam até a escola, junto com outros colegas do magistério. Elena
Manfrron. Lembra que havia um aluno gago e outro que não conversava. Morava na
casa do seu irmão Hermes Corbellini, nessa casa nasceu a 5º filha Bernardete Zanatta. Após fez mais uma
mudança para a Casa de Guilherme Prancutti e lá nasceu o 6º filho Mauro Zantta
7º Linha Costa Real Atiilio Piletti. Era um colégio médio.
Professores que trabalhavam nesse colégio: Terezinha Longhi, Maria Perico, José
Capellari e Norma C.C,C. Zanatta. Lecionou para a 1º série. Nasceu o último filho Carlos Zanatta e veio
Morar no loteamento do Gilmar Tedesco, numa casa muito simples mas acolhedora.
Mais tarde construíram uma casa nova e maior, que é a atual.
8º Linha Borgueto. Colégio Médio. Lecionava de manhã e a
tarde fazia o curso Normal Ruaral não Colégio Assunta Fortini. O motorista
Galina na empresa de ônibus Guerra muitas vezes espera a professora Norma para parada em Frente o
Zanatto na estrada Buarque de Macedo.
9 A Delegada de ensino Zenaide Boff realizou uma reunião com
todas as pessoas fora da cidade, e foi
escolhida para atuar no colégio Santo Antõnio como Bibliotecaria do Colégio.
Nessa oportunidade trabalhava a noite e de manhã aproveito para fazer o curos
de Magistério, no Colégio São José, tendo como colegas Frei Jaime Betega, Frei
Carlos reis Freitas, +Frei Aderside Santos Silva e outros. Também Cursou a Faculdade de Férias de
Geografia na UCS e a Pós Graduação em Folclore em Farroupilha, tendo como
professor João Carlos D”avila Paixão Cortes. Permaneceu no Colégio Santo
Antônio até se aposentar. Trabalhou no
Magistério durante 40 anos. Mercedes
Corbellini era também professora muito
apoiou a sua irmã Norma na carreira do
magistério. Suas Filhas Noemia, Elda Maria e Bernardete também assumiram essa
missão de ensinar . Feliz aquele abre os
horizontes para outros caminharem. Hoje octagenária agradece sempre a Deus por
essa missão que Deus lhe confiou.
Norma Catarina Clementina Corbellini Zanatta
A professora Norma é decidida
Desde jovem já sabia
Qual seria a sua missão
E educadora por toda
vida
Dificuldades não faltaram
Para chegar nas
longas lidas
A pé , ônibus e até de trem
Fazia parte da sua vida
Parando nas casas de amigos
Que davam poucos e comida
Dormindo fora de casa
Nada fazia para mudar
vida
Educando os filhos de outros
E a vocação escolhida
Abraçada com amor
Foi a meta estabelecida
Para aperfeiçoar-se missão
Passou muitas horas de vigila
Prestado contas das matérias
Estudando as disciplinas
A Família também cuidava
Como mãe que a todos protegia
Pois a família era numerosa
Cada um com amor da Guia
Estudou para das respostas
Que a vida exigia
E nunca deixar de dar respostas
Quando lhe pedia
Realizada na missão e vocação
Agradecida a Deus pelos alunos que conhecia
Para ajuda-los a descobrir o encanto pelo saber
Os alunos estão gratos a tudo que recebia
Finalizo esses versos
Muito nossa mãe e guia
Que Deus abençoe
sempre
Pelo que bem que
fazia
Garibaldi 09-02-2012
Frei Paulo F Zanatta
Redação - Auto Biografia
– para ser admitida - professora
Norma Clementina Catharina Corbellini Zanatta
Meus pais me deram o nome de Norma porque foi escolhida
pela minha madrinha de batizado. Pois
onde nós morávamos era só alemães que
residiam naquele lugar chamado Linha 7
de setembro. Morando lá também uma alemoazinha chamada Norma. Então minha
madrinha quis que me batizassem com este nome que sempre será chamado. Tenho
recordação da minha infância que sempre tenho morado no meio das precipícios
onde havia escolas e nem igrejas, por isso peço a Dra. Naydes que me desculpe
pela meu pouco saber porque tivesse muitas instrução durante minha mocidade.
Procurarei estudar sempre para
tormar-me cada vez sempre mais
instruída. Seguirei o caminho de escola porque quem segue este caminho segue o
caminho do bem. O dia mais agradável para mim foi da 1º comunhão, porque toda
as crianças iam receber o Salvador do mundo que sofreu tanto para nossa
salvação.
Outra alegria que tive quando
comecei a frequentar as escolas onde cheguei avaliar o que era viver nesta terra que é
chamada de Pátria.
Até hoje na minha vida tive poucos prazeres. O
pior foi para mim no tempo em que meu pai enlouqueceu. Isto aconteceu na semana
santa no lugar chamado Sampaio, no munícipio de Lageado. Na 5º feira da Semana
Santa pela manhã ao romper da aurora os raios entravam pelas janelas e papai
levantou gritando e foi para o moinho e
dizia sempre: Fazem bastante pão que há de vir muita gente aqui em nossa casa,
Chegava gente no moinho e papai
os surrava porque eles não diziam que ele era, Deus. Papai só dizia que ele era
Deus e nos os filhos de Deus. Quem não dizia assim apanhava dele. O mais triste
aconteceu depois quando ele pegou um facão e o afiou bem e pegou uma gamela e
queria cortar-se o pescoço e ele dizia que o sangue devia ser posto naquela
gamela.
Depois reuniram-se várias pessoas
e o deitaram no chão e a mamãe o amarou fortemente nos braços e as mãos. Era
uma tristeza aos ver aquela procissão de gente um atraz do outro e papai na
frente amarrado que cantava e gritava, e o levaram para a sede.
Aqui descrevi o 1º dia porque se
vou descrever tudo não há tempo que chegue para descrever o que passamos
durante 3 anos de sua loucura.
Eu hoje calculo que sou muito
esquecida e fraca porque tinha levado muitos sustos enquanto menina de pai. Enfim até hoje para
mim foi esta a maior tristeza.
Para o futuro desejarei ser uma
boa professora procurando estudar sempre , porque a professora tem uma grande
responsabilidade para com seus alunos que lhes forem entregues, fazendo crescer
no espirito da criança sentimentos de brasilidade e que um dia ela possa viver
bem no meio da sociedade.
Norma Corbellini
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