sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Vida da felecida Norma C.C.C Zanatta


Vida da Professora Norma C. C. C. Zanatta

 

1º lecionou no Colégio Municipal de Santa clara Baixa, para uma turma de 18 alunos. Parava na Casa de Antônio Zanetti. Havia uma aluno que durante um ano não falou uma palavra. Residia no 15 da Graciema  caminhava até Garibaldi, pegava o trem até Carlos Barbosa e a pé até  a Localidade de Santa Clara baixa e vice –versa.

 

2º Após foi transferida para Linha Camargo, onde permaneceu durante 2 anos. Fato que marcou e assustou muito foi o assassinato de Cleberia Viam. Lá lecionava 2 turnos.

 

3º Linha 7 de Castro. Morava na Casa da escola. Tinha uns 20 alunos. Lá nasceram a filha Noemia e Paulo. Morou  neste local uns 2 anos.

 

  1º Secção de Castro. Morava na escola, porque os inspetores escolares procuravam sempr4e onde havia moradia, o casal Luiz e Norma C. C. C. Zanatta não possuíam casa. Neste localidade nasceu o 3º filho Lauro Zanatta.  Lembra que havia muitas cobras e elas se entocavam debaixo da Igreja. Lembra que tinha uns 15 a 20 alunos.

 

5º Linha Data município de Lajeado: Lecionava na Picada Taquara, era longe de Casa 1km. Uma cunhada irmão do Luiz Cuidava das crianças enquanto a professora Norma C Zanatta lecionava. Havia poucos alunos. Permaneceu no mesmo Lugar durante 2 anos. Neste lugar nasceu a 4 filha do casal Luiz e Norma chamada de Elda Maria Zanatta.

 

6º Linha São Miguel. Era uma escola pequena com poucos alunos. Os Motoristas da prefeitura mario Aresi e Fachini  levam até a escola, junto  com outros colegas do magistério. Elena Manfrron. Lembra que havia um aluno gago e outro que não conversava. Morava na casa do seu irmão Hermes Corbellini, nessa casa nasceu a 5º  filha Bernardete Zanatta. Após fez mais uma mudança para a Casa de Guilherme Prancutti e lá nasceu o 6º filho Mauro Zantta

 

7º Linha Costa Real Atiilio Piletti. Era um colégio médio. Professores que trabalhavam nesse colégio: Terezinha Longhi, Maria Perico, José Capellari e Norma C.C,C. Zanatta. Lecionou para a 1º série.  Nasceu o último filho Carlos Zanatta e veio Morar no loteamento do Gilmar Tedesco, numa casa muito simples mas acolhedora. Mais tarde construíram uma casa nova e maior, que é a atual.

 

8º Linha Borgueto. Colégio Médio. Lecionava de manhã e a tarde fazia o curso Normal Ruaral não Colégio Assunta Fortini. O motorista Galina na empresa de ônibus Guerra muitas vezes espera  a professora Norma para parada em Frente o Zanatto na estrada Buarque de Macedo.

 

9 A Delegada de ensino Zenaide Boff realizou uma reunião com todas as pessoas  fora da cidade, e foi escolhida para atuar no colégio Santo Antõnio como Bibliotecaria do Colégio. Nessa oportunidade trabalhava a noite e de manhã aproveito para fazer o curos de Magistério, no Colégio São José, tendo como colegas Frei Jaime Betega, Frei Carlos reis Freitas, +Frei Aderside Santos Silva e outros.  Também Cursou a Faculdade de Férias de Geografia na UCS e a Pós Graduação em Folclore em Farroupilha, tendo como professor João Carlos D”avila Paixão Cortes. Permaneceu no Colégio Santo Antônio até se aposentar.  Trabalhou no Magistério durante 40 anos.   Mercedes Corbellini  era também professora muito apoiou a sua irmã Norma  na carreira do magistério. Suas Filhas Noemia, Elda Maria e Bernardete também assumiram essa missão de ensinar .  Feliz aquele abre os horizontes para outros caminharem. Hoje octagenária agradece sempre a Deus por essa missão que Deus lhe confiou.

 

Norma Catarina Clementina Corbellini Zanatta

 

 

 

A professora Norma é decidida

 

Desde jovem já sabia

 

Qual seria a sua missão

 

E educadora  por toda vida

 

 

 

Dificuldades não faltaram

 

Para chegar  nas longas lidas

 

A pé , ônibus e até de trem

 

Fazia parte da sua vida

 

 

 

Parando nas casas de amigos

 

Que davam poucos e comida

 

Dormindo  fora de casa

 

Nada fazia para mudar  vida

 

 

 

Educando os filhos de outros

 

E a vocação escolhida

 

Abraçada com amor

 

Foi a meta estabelecida

 

 

 

Para aperfeiçoar-se missão

 

Passou muitas horas de vigila

 

Prestado contas das matérias

 

Estudando as disciplinas

 

A Família também cuidava

 

Como mãe que a todos protegia

 

Pois a família era numerosa

 

Cada um com amor da Guia

 

 

 

Estudou para das respostas

 

Que a vida exigia

 

E nunca deixar de dar respostas

 

Quando lhe pedia

 

 

 

Realizada na missão e vocação

 

Agradecida a Deus pelos alunos que conhecia

 

Para ajuda-los a descobrir o encanto pelo saber

 

Os alunos estão gratos a tudo que recebia

 

 

 

Finalizo esses versos

 

Muito nossa mãe e guia

 

Que  Deus abençoe sempre

 

Pelo que bem  que fazia

 

                    

 

Garibaldi 09-02-2012

 

Frei Paulo F Zanatta

 

 

Redação  - Auto Biografia – para ser admitida  - professora

Norma Clementina Catharina Corbellini Zanatta

Meus pais  me deram o nome de Norma porque foi escolhida pela minha madrinha de batizado.  Pois onde nós  morávamos era só alemães que residiam naquele  lugar chamado Linha 7 de setembro. Morando lá também uma alemoazinha chamada Norma. Então minha madrinha quis que me batizassem com este nome que sempre será chamado. Tenho recordação da minha infância que sempre tenho morado no meio das precipícios onde havia escolas e nem igrejas, por isso peço a Dra. Naydes que me desculpe pela meu pouco saber porque tivesse muitas instrução durante minha mocidade.

Procurarei estudar sempre para tormar-me cada  vez sempre mais instruída. Seguirei o caminho de escola porque quem segue este caminho segue o caminho do bem. O dia mais agradável para mim foi da 1º comunhão, porque toda as crianças iam receber o Salvador do mundo que sofreu tanto para nossa salvação.

Outra alegria que tive quando comecei a frequentar as escolas onde cheguei  avaliar o que era viver nesta terra que é chamada de Pátria.

Até  hoje na minha vida tive poucos prazeres. O pior foi para mim no tempo em que meu pai enlouqueceu. Isto aconteceu na semana santa no lugar chamado Sampaio, no munícipio de Lageado. Na 5º feira da Semana Santa pela manhã ao romper da aurora os raios entravam pelas janelas e papai levantou gritando  e foi para o moinho e dizia sempre: Fazem bastante pão que há de vir muita gente aqui em nossa casa,

Chegava gente no moinho e papai os surrava porque eles não diziam que ele era, Deus. Papai só dizia que ele era Deus e nos os filhos de Deus. Quem não dizia assim apanhava dele. O mais triste aconteceu depois quando ele pegou um facão e o afiou bem e pegou uma gamela e queria cortar-se o pescoço e ele dizia que o sangue devia ser posto naquela gamela.

Depois reuniram-se várias pessoas e o deitaram no chão e a mamãe o amarou fortemente nos braços e as mãos. Era uma tristeza aos ver aquela procissão de gente um atraz do outro e papai na frente amarrado que cantava e gritava, e o levaram para a sede.

Aqui descrevi o 1º dia porque se vou descrever tudo não há tempo que chegue para descrever o que passamos durante 3 anos de sua loucura.

Eu hoje calculo que sou muito esquecida e fraca porque tinha levado muitos sustos  enquanto menina de pai. Enfim até hoje para mim foi esta a maior tristeza.

Para o futuro desejarei ser uma boa professora procurando estudar sempre , porque a professora tem uma grande responsabilidade para com seus alunos que lhes forem entregues, fazendo crescer no espirito da criança sentimentos de brasilidade e que um dia ela possa viver bem no meio da sociedade.

Norma Corbellini

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