segunda-feira, 7 de março de 2011

RECEITA DA INTERNET (Emater)

Rocambole de carne
Ingredientes:

3 ovos
½ kg de carne moída de gado
½ kg de carne moída de porco
sal a gosto
1 cebola média
1 dente de alho
pimenta a gosto
3 colheres de sopa de farinha de rosca
5 ovos cozidos

Modo de preparo:

1° Bata os três ovos e misture com as carnes.
2° Adicione o sal, a cebola, o alho, a pimenta e a farinha de rosca.
3° Misture bem todos os ingredientes com as mãos.
4° Reparta a massa em duas partes.
5° Coloque uma parte em uma forma untada com óleo.
6° Abra um espaço no meio da massa e coloque os 5 ovos inteiros cozidos.
7° Acrescente o restante da massa por cima e molde.
8° Pincele com azeite o rocambole.
9° Asse em torno de 30 minutos.


* não contém glúten

RECEITAS DA INTERNET (BECO DO GOURMET) Por Felipe Dias - Confraria Country mestrecuca@vetorial.net blog- http://spaces.msn.com/mestrecucafifa

18 de junho
AUSSIE BREAD (PÃO AUSTRALIANO)
Deixem eu contar uma historia pra vocês.



No fim do ano passado fui visitar um casal de amigos que havia se mudado de um bairro distante para bem perto do meu ap. Um quarteirão e meio, logo ali no lindo Boulevard Carlos Pinto.

A dona da casa, minha amiga Selma, me ofereceu algumas fatias de um pão escuro, que eu não conhecia, barradas com manteiga. Por sinal, o pão estava quentinho, pois ela o havia comprado há poucos minutos na padaria Gaúcha ali do lado e eu e o marido dela, o Gugú, nos regalamos.

Passei a comprá-lo quase que semanalmente. Eu disse quase que semanalmente porque ele é feito só nas sextas-feiras e lá pelas 18:00, 19:00 h. às vezes não tem mais, foi todo vendido. Eu, que sempre tenho muito o que fazer, nem sempre consigo chegar a tempo de comprar o tão querido pão. Resolvi então faze-lo em casa. Fui para a internet tentar descobrir a receita, que acabei descobrindo quase que por acaso num blog norte americano quando procurava outra coisa bem diferente. Aliás, descobri duas receitas parecidas em sítios diferentes e em datas distintas, uma com chocolate e a outra com cacau, que julguei bem melhor, já que experimentei as duas e resolvi me dedicar à que leva cacau.

Tenho feito o seguinte: Faço a primeira fase, a do fermento, dentro da cuba da máquina de fazer pão, deixando a maçaroca levedando dentro do microondas junto com uma grande xícara de água quente etc. como está descrito abaixo. Depois disso feito, junto o resto dos ingredientes, coloco a cuba (fôrma) na máquina, escolho o ciclo básico e bato o pão, tendo o cuidado de retirar a massa da cuba depois da última batida, antes do descanso final, pois não o asso na máquina e sim em fôrma própria para pão, antiaderente, pois preparo sempre o equivalente a dois pães grandes, que costumo assar no forno a gás do meu fogão GE de cinco queimadores. Não preciso dizer que eles sempre ficam maravilhosos, pois já peguei o jeito. Às vezes em faço um na fôrma e divido o resto da massa em mais um ou dois pães com formas diversas. É divertido! De vez em quando dou um de presente e todo mundo quer saber que maravilha é aquela. Daí eu dou a receita.

Infelizmente não posso publicar as fotos que tenho dele e das outras receitas postadas porque estou com um problema no programa encarregado da publicação de fotos no blog e não estou conseguinto transferi-las da pasta de fotos de culinária onde as tenho às centenas. Assim que resolver o problema prometo que publico-as.

Aqui vai a receita para os curiosos e os corajosos, e uma dica preciosa para quem tem máquina de fazer pão: A massa ao bater tem que formar uma bola firme, que ao ser tocada com os dedos não pode sujá-los. Mesmo que as receitas dêem a proporção exata dos ingredientes, não se fie. A consistência correta depende sempre da qualidade das farinhas utilizadas. Basta o fabricante de uma mesma marca de farinha trocar de fornecedor de trigo para que a proporção entre farinha e água varie. Os demais ingredientes são imutáveis (fermento, gordura, sal, açúcar etc.), mas se a massa ficar seca há que se acrescentar mais umas gotas de água e a recíproca é verdadeira, se ficar mole, tem que se colocar mais farinha, até que a bola bata bem agarrada na pá batedora e grude de vez em quando e se solte em seguida das paredes da cuba que a contém. A massa, tocada com os dedos, não pode grudar jamais.

Já fiz este pão na máquina, mas como todos os de máquina, eles tem uma tendência a afundar no centro porque a máquina esquenta devagar e se a gente quer um pão bem crescido e alto tem que colocá-lo no forno já bem quente, daí ele cresce um pouco mais e fica bem inchado. Na máquina, como a temperatura começa pelo fundo e pelos lados eles sempre afundam um pouco no centro. É difícil que isto não aconteça, talvez a massa tenha que ficar um pouco mais seca, com menos água.

Em tempo: Em todos os pães que faço eu coloco de meia a uma colher de chá de melhorador de farinha para pão, que eu consigo com um padeiro amigo. Você pode usar o melhorador fabricado pela Fleischmann com o nome de Pão Certo. Cada envelope é para um quilo de farinha.

Mas vamos à receita que eu já falei demais. Acontece que a culinária é feita de detalhes e umas gotas de água a mais ou a menos em um pão, são um desastre e depois que eu comecei a usar o melhorador, meus pães passaram a crescer mais e ficar mais fofos. Coloco em todas as receitas.



AUSSIE BREAD (pão australiano)

Ingredientes

1 ½ xícara de água bem morna, quase quente, mas não fervendo (isto é importante)

2 colheres de sopa de margarina derretida
½ xícara de melado
2 xícaras de farinha de trigo especial

1 xícara de farinha de trigo integral
1 xícara farinha de centeio

2 colheres de sopa de cacau em pó
3 colheres de sopa de açúcar mascavo
1 colher de chá de sal
2 colheres de chá de fermento biológico seco
Fubá para polvilhar
Modo de preparo
Em uma tigela ou na cuba da máquina, cuide do fermento – dissolva na água morna o açúcar mascavo, o melado e uma das duas xícaras de farinha de trigo especial. Bata bem para incorporar, por último junte o fermento e bata novamente com um fouet até começar a espumar. Cuide para juntar o fermento só quando a mistura estiver mal morna, senão o fermento morre. Cubra com um pano e aguarde uns 15 minutos em local morno antes de usar. Este local pode ser o forno de microondas onde se aqueceu uma grande xícara de água que deve permanecer no forno junto com o fermento enquanto ele leveda. Esta matriz de pão deve ficar bem espumosa, crescida e cheia de bolhas.
Em outra tigela, misture bem todos os ingredientes secos: farinhas, centeio e cacau em pó. Adicione a margarina derretida, misture um pouco e então faça uma cova nessa mistura. Derrame no meio o líquido da fermentação e incorpore-o aos poucos aos ingredientes secos, usando os dedos.
Quando tudo tiver sido incorporado, e você tiver nas mãos uma massa grudenta, é hora de tirá-la da vasilha e sová-la na sua superfície de trabalho, adicionando farinha de trigo comum, se necessário (não se empolgue, só um pouquinho de farinha).
Quando a massa atingir o ponto desejado, despegando das mãos, faça uma bola com ela, passe farinha em volta e devolva à tigela. Esta fase toda que descrevi é que pode ser feita na máquina de pão, sem usar as mãos. Faça uns cortes em forma de cruz na bola para ajudar o crescimento da massa, cubra com um filme plástico e deixe crescer até dobrar de volume, o que leva cerca de uma hora e meia. Esta fase também pode ser feita na máquina. Daqui em diante é que deve-se fazer tudo fora da máquina.
Extraia o ar da massa dando uns apertões nela. Em seguida, modele quantos pães desejar. Deixe-os crescer até dobrar de volume em assadeiras untadas e salpicadas de fubá de milho(aproveite e salpique a superfície dos pães com o fubá, também) Use fubá de granulação média ou grossa, aquele usado para fazer polenta. Cubra os pães com filme plástico ou com um pano de prato limpo, ligeiramente úmido, enquanto crescem.
Asse os pães em forno pré-aquecido a 180° C por 45 minutos, mais ou menos, ou até dourar. Deixe-os esfriar um pouco, sobre uma grelha (fase importante para que não fiquem úmidos e com a casca mole), e saboreie com manteiga! Nunca coloque os pães no forno frio acendendo-o depois. Sempre ligue o forno no máximo e quando chegar nos 200ºC coloque as fôrmas ou as assadeiras com os pães modelados em cima. Feche a porta e só então abaixe a temperatura para os 180ºC, pois com a abertura da porta a temperatura geralmente cai uns 20ºC, às vezes mais. Sempre é bom se ter um termômetro de forno pois cada forno se comporta de maneira diferente.

Estes pão, por conter açúxar e cacau, pode queimar com facilidade, por isso, não deixe a temperatura passar dos 180ºC durante todo o tempo de cozimento.

Uma boa idéia é usar fôrmas de silicone. Verifique sempre a temperatura máxima que elas suportam, que em geral não passa de 220º C dependendo da marca.

Pode tentar com confiança que o resultado é sempre certo, não tem erro. É só seguir as instruções à risca. Qualquer dúvida, nesta ou outra receita, peça uma consulta pelo e-mail: mestrecuca@vetorial.net. Estarei às ordens.

Sucesso e bom apetite.

0:37 | Link permanente | Comidas e bebidas17 de junho
PANKO
Você já tinha ouvido falar em panko? Não? Nem eu! Eu sempre investiguei formas de fazer empanados (milanesas) mais crocantes e por mais que procurasse, não passei além de alguns produtos prontos, industrializados, salgados demais, que não davam o resultado que eu buscava. De repente encontrei um rolinho japonês chamado katsu roll, empanado com esta farinha especial. A pesquisa não parou por aí e descobri que o panko (importado do Japão) é vendido pela internet. Fui além e descobri como fabricar a versão brasileira.

Panko é uma farinha especial para preparo de empanados crocantes. Com ela você poderá preparar deliciosos empanados super crocantes, tais como nuggets de frango, de peixe, camarões, mexilhões etc.

Modo de preparo: Passe pelo processador, com a lâmina de ralar (ou use um ralador manual, ralo grosso), várias fatias de pão de fôrma, dormido. 4 fatias rendem cerca de 1 xícara de panko. Leve ao forno aquecido a 150ºC por cerca de 20 minutos, mas não deixe dourar. Durante este tempo esfarele um pouco o produto com as mãos e mude-o de posição umas duas vezes para que torre de forma homogênea. Ao fim deste tempo desligue o forno e deixe o panko lá dentro para terminar de secar. Guarde em vasilha hermética.
Para ter um panko branquinho use pão sem casca, se preferir um panko mais escuro, acrescente a casca do pão ou use pão integral. Qualquer pão serve para se fazer panko, desde que seja pão velho, mas o de fôrma é mais denso e produz um farelo melhor.

Tempere o produto a ser empanado, passe-o por farinha de trigo, mergulhe levemente no ovo batido com um pouco d’água misturado com um pouco de farinha de trigo e em seguida passe no panko até cobrir completamente. Frite em óleo à temperatura de 170 a 180º C até dourar.

O panko pode ser temperado com sal. azeite, orégano, dill, alho ou cebola em flocos ou em pó, salsa desidratada ou outras ervas. Experimente usa-lo também sobre saladas.

Bom proveito.












22:58 | Link permanente | Comidas e bebidasBATATINHAS EM CONSERVA
Faz tempo que não mexo no meu blog, estou até com vergonha. Vários amigos e amigas me cobraram esta falta de consideração. Para amenizar um pouco a minha falta, aqui vai uma receita sensacional.



Adoro conservas. Elas são uma ótima opção para os vegetarianos e vegans. Estas batatinhas cuja receita dou abaixo, são ótimas para acompanhar saladas ou como antepasto. São um apelo irresistível e depois de se abrir a tampa é pior do que coçar ou beijar, não se consegue parar.

Estas batatinhas são ótimas para se dar de presente e em se falar em presente, é bom lembrar que os melhores são aqueles que não se compram no comércio e sim os que se fazem com as próprias mãos. Qualquer artesanato que se dê de presente, seja um alimento ou objeto, em minha opinião, tem mais valor do que o que se compra. Só o fato de se fazer um alimento pensando em quem se vai presentear, tem um valor inestimável, insubstituível. É muito pessoal.

Habitue-se a dar presentes feitos com suas próprias mãos. Embrulhe-os em um papel bem bonito e os envie aos seus amigos. Se o presente for dado aparentemente sem motivo, aí mesmo é que tem mais valor porque o motivo fica sendo só o amor ou carinho que se tem por essa pessoa.

Quer maior demonstração?

Esses tempos eu mandei umas especialidades para uma prima que mora no Rio e estava veraneando em Guarapari. Sem o menor motivo lhe enviei um vidro de mango chutney, um de geléia de bergamotas e outro de morangos. Como sei que ela é louca por passas de pêssegos de Pelotas, comprei um quilo, empacotei junto e fiquei na moita, esperando o resultado. Eu estava no Cassino e sabia que seria difícil a ela, me localizar. Bingo! Ela ligou para a minha filha em Porto Alegre, que lhe forneceu meu telefone na praia. Foi muito bonita a reação que ela teve ao me agradecer. Fiquei emocionado.





BATATINHAS DE CONSERVA EM AZEITE

Ingredientes:

1 kg de batatinhas brancas, novas, bem pequenas, com casca

500 ml de azeite de oliva

1 xícara de óleo

½ xícara de vinagre de álcool, de vinho branco ou de maçã

1 a 2 colheres de sopa de pimenta calabresa em flocos (a gosto)

1 cebola grande ralada

1 cabeça de alho, os dentes inteiros, descascados

1 xícara de azeitonas pretas

1 xícara de azeitonas verdes

Sal e glutamato de sódio (Aji-No-Moto)

Modo de preparo:

Depois das batatas bem lavadas e cozidas na água com sal até amaciarem (cerca de 20 minutos), espere que esfriem e com um palito bem fino perfure a casca de todas elas para os temperos penetrarem.

Numa panela coloque o azeite, o óleo, o vinagre, a pimenta calabresa, a cebola e o alho. Coloque as batatas e as azeitonas e salpique por cima de tudo uma colher de sopa de sal e uma colher de chá de AJI-NO-MOTO. Se gostar, coloque algumas folhas de louro. Leve ao fogo baixo durante cerca de 20 minutos. Transfira tudo para um vidro esterilizado e com tampa de pressão. Neste momento, se for do seu agrado, pode colocar uma colher de orégano ou um galho de alecrim em cada vidro. A quantidade você escolhe de acordo com o gosto e o tamanho dos vidros. Se as batatas não tiverem ficado completamente cobertas pelo azeite, junte um pouco mais de azeite ou óleo crus. Feche imediatamente a tampa e deixe esfriar antes de guardar. Espere um dia ou dois antes de começar a consumir, virando e desvirando o vidro várias vezes para que os temperos que estão no fundo voltem a se misturar no azeite.

Use um talher bem limpo para retirar as batatinhas, que devem ser consumidas com a casca.

Em vidros bem fechados duram mais de um ano. Sempre é bom pasteurizar em vidros com tampa hermética para melhor conservação.