quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Panetone (recieta da internet)


Lista de compras

Panetone

Tempo de Preparo: 5h 00min Rendimento: 4 porções

Receita enviada por: Tudo Gostoso

Ingredientes:

• 1 Kg de farinha de trigo

• 100 g de fermento biológico

• 200 g de manteiga

• 200 g de açúcar

• 15 g de mel

• 8 gemas

• 10 g de sal

• 250 g de frutas cristalizadas

• 150 g de uvas passas embebidas no rum

• 1 pitada de vanilina ou aroma de baunilha

• raspas e suco de laranja

• água até dar o ponto

Modo de preparo:

1. Numa vasilha, misture 100 g de farinha, o fermento e um pouco de água

2. Fica com aparência de esponja

3. Deixe descansar por 15 minutos e depois adicione o restante dos ingredientes, colocando as frutas cristalizadas e as uvas sempre por último e faça uma massa bem macia

4. Deixe descansar, coberta por um pano, durante 20 minutos e em seguida, faça os modelos, coloque nas formas e deixe descansar novamente até quase atingir o dobro

5. Leve para assar numa assadeira ou em forma de papel, colocando num forno aquecido a uma temperatura média de 180 graus

Chocotone (recitas da internet)

Chocotone caseiro Adicione ao seu livro de receitas Esta receita está no seu livro de receitas




Esta receita ainda não tem uma foto. Compartilhe a sua! Envie suas fotos Ingredientes

4 Um Dois Três Quatro Cinco 12 votos

Passe o mouse acima para dar uma nota nesta receita. 6 comentários Avalie essa receita

Enviada por

michele pacheco Tempo de preparo

1h 00min Rendimento

15 porções Imprimir receita

Conversão de medidas

Imprimir lista de compras

Enviar receita por email •1 kg de farinha de trigo

•90 g de fermento fresco para pão

•1 xícara de água morna

•200 g de manteiga

•6 gemas

•1 xícara (chá) de açúcar

•½ xícara (chá) de mel

•1 colher (chá) de sal

•Casca ralada de 1/2 limão

•Casca ralada de 1/2 laranja

•1 pitada baunilha

•500 g de chocolate picado

Anúncios Google



55 anos velho olhar 35RevitaSkincare.net/AntiAging

Mãe revela truque chocante para apagar rugas! Médicos odiá-la.



Dieta Para Emagrecerwww.dietaesaude.com.br

Procurando Dieta Rápida e Eficaz? Comece Já Nossa Dieta dos Pontos!

Modo de Preparo

1.Misture 100 g de farinha, o fermento e um pouquinho de água

2.Deixe descansar por 15 minutos

3.Na batedeira, coloque a manteiga, as gemas, o mel e o açúcar

4.Bata

5.Misture todos os ingredientes, colocando o chocolate por último

6.Faça uma massa macia

7.Cubra com um pano e deixe por 20 minutos

8.Coloque a massa em formas de papel para panetone

9.Cubra e deixe crescer até praticamente dobrar de volume

10.Faça cortes em forma de cruz

11.Leve ao forno médio, pré - aquecido, por aproximadamente 40 minutos

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Participe do Encontro da Familia Zanatta em 6-01-2013

Como comporto-me diante das Dificuldades?

Lição das Duas Rãs

A história aconteceu numa fazenda, segundo contam...

Certo dia, duas rãs imprudentes e descuidadas e muito bagunceiras, mergulharam num grande balde cheio de leite. Fazia um calor muito forte e as duas rãs acharam maravilhoso aquele banho, no fim da tarde. E riam muito, mergulhavam, faziam acrobacias, estavam totalmente brancas e era muito engraçado...

Quando começou a escurecer, resolveram voltar para casa. Um banhadinho raso, quase uma lagoa, pertinho dali de onde elas estavam. Foi então que as coisas complicaram.

As bordas do balde eram impossíveis de subir, era muito liso, escorregadio... Por mais que se esforçassem, as coitadas recaíam, afundando no leite.

O desespero abateu-se sobre as duas rãs aprisionadas. Triste final de um banho tão divertido e gostoso.

A mais jovem, inexperiente, acabou desanimando. Exausta, ofegante, cansada, disse adeus à colega, entregou os pontos e pereceu afogada.

A outra recolheu as suas últimas forças, levantou a cabeça e resolveu lutar até o fim. Nunca teve vontade de ser uma heroína. Mas julgou ser um vexame morrer assim.

Ela não desistiu e continuou batendo suas perninhas tentando subir, nadar, saltar buscando a saída. De repente o imprevisto aconteceu. Passado algum tempo, as patas traseiras realizaram o milagre da salvação: o leite do balde transformou-se em manteiga. Seus movimentos fizeram o leite ficar sólido e assim ela pôde firmar suas pernas para dar o salto da liberdade.

- Como me comporto diante das dificuldades? Desisto fácil ou luto até o fim

terça-feira, 20 de novembro de 2012

BOA LIMENTAÇÃO - BOA SAÚDE







OS DEZ PIORES ALIMENTOS

OS DEZ PIORES ALIMENTOS                  
10 – Sorvetes - - excesso de açúcar e gorduras trans
9 – Salgadinhos de milho – dará muita flutuação de açúcar no sangue
8 – Pizza – contém excessos de conservantes
7 – Batata Frita – gorduras trans
6 – Salgadinhos de Batata -
5 – Bacon
4 – Cachorro Quente                                                                                                
3 – Rosquinhas (Donuts) – gorduras trans
2 – Refrigerantes – cafeínas e corantes
1 – Refrigerantes Diet -   

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Boa Alimentação


Um novo estudo mostra que o segredo para manter uma boa forma definitivamente não é comer pouco, e sim comer alimentos saudáveis com certa frequência.
Quando nossas fontes de glicose – encontradas em carboidratos – caem, nossa fome aumenta, e perdemos nossa capacidade de controlar o desejo por alimentos altamente calóricos. As pessoas obesas são particularmente vulneráveis, pois mesmo com uma menor queda da glicose, sentem mais vontade de consumir o máximo de carboidratos disponíveis.
Esses carboidratos podem ser de dois tipos: os "bons", como frutas, vegetais, arroz, massas e pão integral, ou os "maus", como pães brancos, açúcar, refrigerantes, bolos, batata frita e salgadinhos de pacote.
Para não sentir uma vontade irresistível de alimentos muito calóricos, a chave é comer menos e muitas vezes, principalmente os carboidratos bons, para manter os níveis de glicose no sangue.
Quando os níveis de glicose são menores, o córtex pré-frontal – que nos dá autocontrole – perde sua capacidade de controlar nossos impulsos. Por isso, quando passamos muito tempo sem comer em uma dieta, é fácil devorar um bolo ou um pacote de biscoitos inteiro logo em seguida. [Telegraph]

domingo, 11 de novembro de 2012

domingo, 4 de novembro de 2012

Espaguete à Carbonara, Saduíche com Almôndegas,Brusqueta Brasileiríssimo, Pão de Queijo, Molho de Tomate

Receitas do Jornal


Espaguete à Carbonara

Ingredientes:

500 g de espaguete

300g de bacon

4 colherres (sopa) de azeite de oliva

6 gemas

100g de quqijo parmesão ralado

1 caixinha de creme de leite

½ xícara de salsa picada

Sal a gosto

Modo de fazer:

1. Aqueça 2 colheres (sopa) de azeite de oliva numa frigideira, junte as tiras de bacon e frite, mexendo de vez em quando, até ficar crocante.

2. Retire do fogo com uma escumadeira e coloque sobre toalhas de papel.

3. Esmigalhe 2/3 de bacon e reserve o restante em tiras.

4. Numa tigela refratária, bata com um batedor manuala as gemas, o queijo, ocreme de leite e o sal por 4 min, ou até a mistura ficar esbranquiçada.

5. Leve ao fogo em banho-maria e cozinhe, sem parar de bater, até aquecer, mas sem fever.

6. Retire do fogo e, sem parar de bater adicione, aos poucos, o azeite de oliva restante (que deve ser aquecido previamente).

7. Continue a bater até amorar.

8. Acrescente o bacon picado, a salsinha e acerte o sal.

9. Misture delicadamente e junte à massa.

10. Decore com as tirasde bacon.



SANDUÍCHE COM ALMÔNDEGAS

Ingredientes:

5 baquete queijo cheddar quejo parmesão

Almôndegas

1 kg de carne moída

1 cebola picada

2 dentes de alho picado

2 colheres (sopa) de salsinha picada

1 ovo

2 colheres (sopa) de farinha de rosca

2 colheres (sopa) de azeite de oliva sal e pimenta-do-reino molho de tomate.

Modo de fazer:

1. Num recipiente.coloque todos os ingrediente da almôndega,menos oazeite, e misture muito bem.

2. Faça bolinhos, com as mãos, do tamanho que desejar.

3. Numa penela grande, coloque o azeite e leve aofogo médi, até aquecer.

4. Vá colocando as almôndegas e deixe dourar todos os lados.

5. Coloque as almôndegas em molho de tomate.

6. Abra o pão e disponha as almôndegas com o molho

7. Cubra com o queijo fritado e leve ao forno para derreter.

8. Salpique queijo ralado e sirva imediatamente.



BRUSCHETA BRASILEIRÍSSIMO

Ingredientes:

1 fatia de pão italiano

1 colher (sobremesa) de azeite oliva extravirgem

2 tomates maduros

25g de queijo de cabra

40g de uva rosa

5g de mel orgânico

10g de vinagre balsâmico

Modo de fazer:

1. Grelhe o pão num generoso fio de azeite de oliva.

2. Corte ao meio o tomate e esfregue sobre o pão azeitado.

3. Pique tomates em quadradinhos e coloque sobre o pão.

4. Acrescente ma uva cortada ao meio.

5. Derrame sobre os ingredientes um mix de mel, vinagre balsâmico e azeite de oliva.

Jornal Zero Hora, sexta-feira 24 de fevereiro de2012. Pág 6 da gastronomia

Massa de tomate caseira

Lauro Zanatta

10 kg de tomate

3 kg de cebola

200 gr de alho

1 colher de sal

Modo de fazer:

Passar tudo no liquidificador , após colocar para ferver, e deve ficar dura parecida com a polenta. Depois encha os vidros com a massa de tomate, e coloque em cima da chapa do fogão a lenha quente ( não no centro, mas na beira) com a tampa para baixo para vedar bem a tampa. Dura de uma ano para o outro.



Pão de Queijo

Elda Maria Zanatta Boscari

1 xícara de queijo ralado

2 xícara de farinha de trigo

1 colher de manteiga (temp ambiente)

2 colheres de fermento biológico Royal)

1 xícara de leite morno

1 pitada de sal, açúcar

Modo de fazer:

Misturar a farinha, fermento,no liquidificador: queijo, manteiga, leite e sal. Colocar junto com a farinha amassar um pouco mole. Fazer , bolinho e colocar na forma para assar.



Molho de tomate

Autor interior de Garibaldi

1 caixa de tomate, cortá-los em 4 pedaços (não passar no liquidificador)

1 concha de azeite

3 dentes de alho (cortar e 4 pedaços)

1 punhado de sal

Manjericão

Modo de fazer.

Quando está cozida acrescentar duas conchas de azeite extra virgem. E está pronta para ser consumida.

Pimenta Rosa

Vitória ao sabor de pimenta rosa




Por Bruno Zanini Kairalla

Fotos-reportagem: Deyver Dias

Apenas na primeira fase foram mais de cinco mil projetos inscritos, provenientes de diversas instituições universitárias do País. Além disso, a quantidade dos concorrentes também deixaria espaço para uma involuntária tensão: mais de 500 universidades. Mesmo assim, a resposta do Prêmio Santander Universidades 2010, em São Paulo (SP), mostraria o peso e a qualidade dos profissionais que dispõe a Universidade Federal do Rio Grande (Furg).





Entre as oito instituições vencedoras, anunciadas na cerimônia realizada na capital paulistana na noite do dia 24 de novembro, lá estava a Furg – a única instituição do Estado a concorrer na categoria universidade solidária, representada pela professora Claudete Miranda Abreu, 41 anos.



Bióloga, próxima de completar os 15 anos de sua graduação na Furg, a professora que integra o Instituto de Ciências Biológicas(ICB), conquistou o Prêmio Universidade Solidária, após iniciar em maio deste ano a coordenação do projeto de extensão, “O Cultivo de Pimenta Rosa – Uma planta nativa, como alternativa sustentável para pequenos produtores do Município de Rio Grande-RS”.









O prêmio que posteriormente será repassado a cada um dos oito projetos vencedores é de R$ 50 mil, totalizando um montante de R$ 400 mil. A premiação é destinada a implementação dos melhores projetos de ação comunitária focados em desenvolvimento sustentável, com ênfase em geração de renda.



Além do apoio financeiro, cada projeto contará com a consultoria especializada da Universidade Solidária (Unisol) e da equipe técnica do Banco Santander, a fim de maximizar os resultados e promover um diálogo na busca de melhores soluções. Assim, o objetivo é estimular a extensão universitária e a formação cidadã do futuro profissional, além de disseminar o conhecimento das universidades a favor de comunidades em condições socioeconômicas desfavoráveis.



Nova fase





Com o reconhecimento, o projeto entra em uma nova fase, a de aplicação prática da iniciativa. “A ideia agora é fazer com que o projeto atenda ao seu publico alvo, gerando pesquisas sobre a planta e ampliando assim os conhecimentos sobre a mesma”, salienta Claudete.



Segundo a professora, o projeto possui potencial para ser aplicado em diferentes áreas do conhecimento e, por esta razão, espera contar com o interesse dos acadêmicos ligados as áreas de Ciências Biológicas, Direito, Pedagogia, Engenharia de Alimentos, Administração, entre outros.



As inscrições para os interessados estão abertas até a próxima terça-feira, 07, na área botânica presente no pavilhão 6 do Campus Carreiros. Segundo a bióloga, a seleção destes alunos será feita conforme o perfil e a área de atuação deles.





Feitas as inscrições, a professora já avalia os próximos passos da iniciativa: - Formaremos um grupo de ação, ampliando a divulgação do projeto junto à comunidade de produtores rurais do Município para posteriormente efetivar o cadastro das famílias conforme os critérios determinados pela equipe e também de acordo com enquadramento do projeto no edital, visando à capacitação dos produtores através de cursos sobre conhecimento e manejo da planta, curso de autogestão e mercado - pontua a professora.



Para viabilizar as atividades, o projeto conta com a força de seus parceiros de atuação, entre eles, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura-Nudese, Prefeitura do Rio Grande, através da Secretaria Municipal de Agricultura (SMA), Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica de Extensão Rural (Emater/RS), Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro-Sul) e também o Sindicado dos Trabalhadores Rurais.



Do fruto rosa





Não dá para dizer que foi “por acaso”, porém, o pontapé inicial do projeto se deu a partir das observações e estudos de Claudete sobre uma planta invasora, conhecida como capim-annoni (eragrostis plana).



- Mapeamos as áreas com intensa infestação desta planta no Município. No trabalho de campo, observamos a existência de árvores de aroeira mansa nas propriedades. Em seguida, já com o conhecimento adquirido, constatou-se que a produção das aroeiras é considerada satisfatória na geração de um produto que sustenta uma renda alternativa para pequenos produtores rurais - discorre a professora, que com a evolução das pesquisas buscou a parceria de profissionais da área. "Foram realizadas reuniões para viabilizar a elaboração do projeto. Os alunos passaram a ter interesse em participar e a equipe foi sendo organizada”, conta Claudete.





A professora recorda que foi enquanto ouvia os produtores de cebola, por exemplo, perderem grande quantidade de suas mercadorias, queixando-se por conta do clima, que, aos poucos, foi surgindo as ideias.



Conforme Claudete, a pimenta rosa (schinus terebinthifolius raddi), fruto da aroeira, é “uma espécie vegetal nativa da América do Sul e abundante no extremo sul do Rio Grande do Sul, principalmente na zona de restinga em Rio Grande”. Em contramão a outras plantações, é durante o inverno que a aroeira fornece seus melhores frutos.





Além de ser utilizada como tempero culinário, principalmente na culinária européia, pelo sabor suave, adocicado e levemente apimentado que carrega, do fruto também é possível se extrair o óleo. E paga-se um valor alto por ele. De acordo com a professora, um litro pode custar no exterior até 800 dólares.



Barato também não saí um frasco com a fruta pura. Considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma planta medicinal, a pimenta rosa é uma forte aliada para combater processos infecciosos em geral. Mas, quanto a isto, a professora prefere cautela. “Desenvolveremos estudos para verificar as suas reais potencialidades”, assegura.



Atenção também é necessária para não confundir as espécies. Conforme a bióloga, existe uma aroeira muito similar, entretanto, seus frutos não são aconselháveis para o consumo, podendo causar disfunções alérgicas. “As folhas da pimenta rosa são lisas, enquanto as similares são largas e mais serrilhadas”, compara a professora.



“Sempre podemos aprender”





Mestre em fisiologia vegetal e doutora em produção vegetal, ambos pela Federal de Pelotas, a bióloga define em uma frase sua atual perspectiva de vida: “Sempre podemos aprender”. Além de participar de outros projetos na área de pesquisa e ensino, no Instituto da Furg, Claudete leciona as disciplinas nos cursos de Ciências Biológicas, Oceanografia, e também no curso de Especialização em Diversidade Vegetal.



- Acredito que os três pilares, ensino, pesquisa e extensão, não podem se separar, mas penso que coordenar projetos que venham a contribuir com a formação dos acadêmicos e que tenham uma aplicação prática é sempre interessante - declara a educadora.





Foi em sua sala no Instituto, que ela recebeu a nossa equipe de reportagem. No encontro, a professora relatou sobre os momentos que antecederam o anúncio de seu nome para receber o prêmio. Acompanhada pela a Pró-Reitora de Extensão e Cultura, Darlene Torrada Pereira, a bióloga revela que ficou sem reação na hora.



- Não acreditava; fiquei sem saber o que fazer; só depois que a ficha caiu, com o prêmio em mãos, é que comecei a rir sem parar -, menciona ela, que além de uma sensibilidade aflorada, também possui no tom de voz uma clareza suave.





Rio-grandina saudosa da localidade do Povo Novo, Claudete ressalta no decorrer da entrevista que sempre sonhou em um dia poder retribuir ao seu povo tudo o que colheu enquanto guria. “Agora, encontrei uma maneira de oferecer um retorno”, aponta ela, que quando questionada sobre o que hoje mais lhe deixa completa, responde: “Poder ter a chance de promover ações que possam contribuir com o conhecimento e o desenvolvimento dos produtores rurais”.



Alunos

“É gratificante quando vejo um aluno interessado em participar do projeto, pois são eles que estarão no mercado de trabalho, levando um pouco daquilo que repassei”.



Família

Casada há 17 anos, a mãe de Manoela e Patrícia, comenta também sobre o apoio que recebeu de sua família. “Meu esposo sempre me apóia nas ações e até mesmo as minhas filhas, uma de 4 e a outra de 6 anos, que, mesmo pequenas, percebo que notam o meu trabalho como algo interessante, comentando sobre a pimenta até na escola”, orgulha-se ela. “Quero agradecer a todos da equipe, da Furg aos parceiros e apoiadores, que acreditaram na idéia de produzir pimenta rosa como uma fonte de renda alternativa no Município e também ao grupo Santander e a Unisol, por oportunizarem este prêmio as universidades”.



Serviço

- O que: Inscrições abertas para acadêmicos interessados em participar do projeto

- Cursos: Ciências Biológicas, Direito, Pedagogia, Eng. de Alimentos, Administração, etc.

- Até quando: Terça-feira, 07 de dezembro

- Local: Área da botânica, presente no pavilhão 6 do Campus Carreiros.

- Informações: (53) 3293-5181 ou 3233-5176.

Posted 4th December 2010 by Bruno Z. Kairalla

Labels: Frutos Pimenta Rosa Claudete Miranda Abreu Prêmio Santander Universidade Solidária Instituto Ciências Biológicas Furg aroeiras planta culinária medicinal fonte de renda alternativa sustentável































Saiba tudo sobre a Pimenta Rosa













Pimenta-rosa (Schinus terebinthifolius), muitas vezes confundida com a pimenta-do-reino, não pertence à família das pimentas. Trata-se da fruta (de tamanho semelhante ao da pimenta-do-reino) da aroeira (Schinus molle) que, apesar do aroma de pimenta, apresenta sabor levemente adocicado e ardência bem delicada (quase imperceptível).

Há outra variedade de aroeira, conhecida como aroeira-de-capoeira ou aroeira-vermelha (Schinus terebinthifollus) que também produz a pimenta-rosa. Deve-se tomar cuidado pois algumas variedades, como a aroeira-brava, causam alergia e urticária.

A aroeira é nativa da América do Sul e seus frutos são comuns na cozinha francesa, daí ser conhecida como poivre rose (pimenta-rosa em francês).

Só há pouco tempo passou a fazer parte da culinária brasileira, que até então exportava a pimenta-rosa para a Europa e depois importava. Pela baixa ardência não é usada como condimento e sim como elemento de decoração. Por outro lado, dá um sabor especial na preparação, pois quando as sementes são mastigadas nota-se a suave ardência.

Como comprar e onde armazenar:

Quando fresca e bem conservada, a pimenta-rosa apresenta uma película fina e delicada de cor avermelhada ou rosada, de textura quebradiça que envolve uma semente escura de sabor levemente adocicado e pouca ardência. Evite as pimentas em que as películas estejam soltas, com a cor rosa desbotada e cheiro de mofo. A melhor maneira de armazená-la é em recipientes herméticos, secos e limpos. Evite deixá-los expostos à luz e em ambientes úmidos.

Como usar:

A pimenta-rosa combina tanto em preparações salgadas como doces. É usada, de maneira especial, em molhos para medalhões de filé mignon grelhado, mas também fica muito bom com filé de frango e de peixe e no camarão. Sorvetes de frutas, musses, crêpes e saladas (doces e salgadas) ganham mais cor e sabor com a pimenta-rosa adicionada no momento de servir. Experimente servir queijo-de-minas fresco ou queijo de cabra fresco temperado com azeite de oliva, ervas frescas e pimenta-rosa.



Cebolas! Eu nunca tinha ouvido essa!

CEBOLAS! Eu nunca tinha ouvido essa!




Em 1919, quando a gripe matou 40 milhões de pessoas, havia um doutor que visitou muitos agricultores para ver se ele poderia ajudá-los a combater a gripe, pois que muitos deles que haviam contraído a doença haviam morrido.



Em uma visita na propriedade de outro fazendeiro, na mesma região, o médico surpreendeu-se em saber do bom estado de saúde que lá encontrou. Todos estavam muito saudáveis. Quando o médico perguntou ao fazendeiro o que eles estavam fazendo para se protegerem da gripe, a mulher deste prontamente respondeu que ela colocava uma cebola cortada (com casca) em pratos e distribuia-os nos quartos da casa.



O Médico não podia acreditar no que ouviu. Pediu ao fazendeiro para lhe entregar uma das cebolas que estava usando e pôs sob seu microscópio, quando então observou enorme quantidade de bactérias da gripe ali acumulados.



Levado a um pneumologista, este explicou que as cebolas são um ímã enorme para as bactérias, especialmente as cebolas cruas.



Em suma, nunca mantenha cebolas fatiadas para serem usadas no dia seguinte, mesmo que colocadas em sacos fechados, herméticos ou na geladeira. Seu consumo deve ser imediato, vez que pode ser um perigo consumi-las a posteriori.



Além disso, os cães nunca devem comer cebolas. Seus estômagos não pode metabolizar cebolas.



Lembre-se: é perigoso cortar uma cebola e consumí-la no dia seguinte. A cebola se torna altamente venenosa, mesmo depois de uma noite única, e cria bactérias tóxicas. Estas bactérias podem causar infecções do estômago adversos por causa de secreções biliares em excesso e intoxicação alimentar.



Repasse esta mensagem a todos os que você ama e se preocupa.

Alimentos que fazerm bem para saúde











quinta-feira, 1 de novembro de 2012

História dos Encontros da Família Zanatta

A  HISTÓRIA  DA  FAMÍLIA  ZANATTA

         Entre os inúmeros imigrantes italianos que começaram a vir ao Brasil na década de 1870/1880, destacam-se também os de sobrenome Zanatta. Nossa intenção pretende registrar o que se sabe sobre a vinda de 3 (três) irmãos: Detto (Benedetto), Doro (Isidoro ou Teodoro) e Bepi (Giuseppe). Por terem sido dos primeiros italianos a pisarem o solo brasileiro, existem deficiências nos registros desses primeiros imigrantes, restando relatos transmitidos a descendentes, porém de forma verbal, e assim não têm a consistência necessária. Além disso, o presente relato se atém a esses imigrantes, pois como é sabido ocorreu a entrada de mais de 400 outros imigrantes com o sobrenome “Zanatta” ou “Zanata”.
         Como os citados vieram solteiros para o Brasil, os primeiros documentos se referem a seus casamentos e óbitos, e assim já conduzem a algumas certezas. Seus documentos pessoais (se os tinham), não foram guardados, gerando dificuldades.
         No caso de Benedetto e Giuseppe, atualmente já se tem certidão dos registros de nascimento na Itália (Povegliano - Província de Treviso), permanecendo pendentes o conhecimento da época de chegada ao Brasil, entre outras.
         Para ilustrar conta-se (Arcângelo – filho de Giuseppe) que teriam vindo os três irmãos junto com uma irmã casada, porém desta não se tem qualquer informação. Como esse é um relato isolado, que não é confirmado por outras pessoas, não se avança com essa hipótese. Sobre as condições na Itália, que motivaram essa aventura de virem para a América tentar o futuro, também permanecem lacunas, que podem ser preenchidas com informações de outras famílias com histórias similares.
         Outro aspecto se refere ao destino de “Doro”, que teria se desentendido com um irmão (possivelmente com Benedetto), e assim tomado um rumo diferente. No entanto, consta que teria dito a seus amigos que também deixou: “Se me gué visto, me gué visto; se no me gué visto, no me vede piu!” (Quem me viu, me viu; quem não me viu, não me verá mais!). As razões exatas do desentendimento (briga) não são bem conhecidas, nem a que nível chegaram, pois os relatos são desencontrados. Parece que de concreto é que houve um desentendimento, e isso teria gerado o “sumiço” de Doro. Sobre seu destino existem hipóteses das mais variadas, que vão desde um retorno à Itália, haveria rumado para a Argentina, ter-se-ia radicado na região de Erechim/Getúlio Vargas, e outras mais.
         Quanto à história de Benedetto, conhecido como “Moro”, existem documentos como a certidão de nascimento (italiana), dos fatos ocorridos no Brasil, como o casamento, óbito. Nascido em Camaló, Comuna de Povegliano (Treviso) em 26.04.1854, casou-se já aqui no Brasil com Cristina Veneranda Poli, em 15.06.1886. Cristina também imigrante italiana, casou-se com 20 anos de idade, e era filha de Pedro Poli e Carolina Bresciani. Benedetto e Cristina tiveram 10 filhos, e moraram inicialmente em ‘Costreale’ e depois em Coronel Pilar (“Sessanta”), de onde seus filhos se espalharam por diversos locais do Rio Grande do Sul. Atualmente seus descendentes encontram-se nas mais variadas partes de todo o Brasil. Benedetto faleceu em 05.10.1932, com 78 anos de idade.
         Quanto a Giuseppe (José), com 13 anos menos do que Benedetto, nasceu em 14.08.1867, na Comuna de Povegliano (Treviso-Itália), casou-se com Margarita Delazzari, filha de  Giacinto Delazzari e de Anna Girardi, nascida em 28.04.1873, também em Povegliano. Margarita faleceu em 06.07.1943, com 73 anos de idade, enquanto que Giuseppe já falecera em 08.05.1930, com 63 anos. Atualmente já  se conseguiu as certidões de nascimento de ambos, fornecidas pelas autoridades de Povegliano (Itália). Giuseppe e Margarida residiam inicialmente em Coronel Pilar-RS, e posteriormente em Sagrada Família (interior de Nova Bréscia), onde nasceu a maioria de seus 13 filhos.
         Ouvindo-se relatos de Clementina (esposa de Arcângelo), que sua mãe teria vindo ao Brasil com a idade de 8 anos, numa viagem de navio de 6 meses de oceano. Na Itália suas condições de vida seriam como as dos favelados (bóias-frias) de hoje. Trabalhavam para os senhores possuidores de terras, recolhendo espigas extraviadas de trigo, que depois debulhavam e misturavam com feijão para cozinhar. Deduz-se que as condições de vida eram difíceis.
         Outros dados de ambos esses irmãos, estão sendo obtidos de pessoas que os conheceram, bem como está sendo elaborado um levantamento de todos os seus descendentes.

HISTÓRICO DOS ENCONTROS REALIZADOS

         Já se realizaram alguns encontros da “Família Zanatta”, nas seguintes datas e tiveram as participações que relatamos a seguir.

Pré-Encontro – em 10.12.1998. – Ibirubá - RS
         Na verdade consistiu somente de familiares (12 filhos, netos e bis-netos) de Eduardo Zanatta (um dos filhos de Benedetto – “Moro”), casado com Adolfina Pezzini) e objetivava reunir a família “como no tempo em que o pai e a mãe viviam”. Aproveitou-se uma ocasião em que os que moravam mais distante (Tocantins) se encontravam em Ibirubá.  Reuniu em torno de 70 pessoas, no CTG (próximo do Silo), quando estavam presentes todos os doze filhos. Este encontro foi inspiração para os posteriores encontros de família.

  Encontro em ___/ 12 / 1999. -  (Arroio Grande – Selbach – RS)
         Motivados pelo encontro acima, os descendentes de Eduardo e seu irmão Adolfo resolveram fazer um encontro reunindo as duas famílias, pois haviam residido próximas uma da outra no interior de Ibirubá (Santo Antonio do Triunfo). O encontro realizou-se na vila Arroio Grande (Selbach) onde se concentrava um grande número de descendentes. Já, a partir dali, deu-se início à feitura do rol de descendentes de Benedetto. Aproximadamente 100 pessoas se reuniram nessa festa realizada no Salão das Três Comunidades. Foi organizado por um grupo liderado por Lair Zanatta.

2º Encontro em  07/01/2001 – Ibirubá – RS  (AABB) 
         Realizado com descendentes de Eduardo e Adolfo (de Ibirubá), de Felice e José (Coronel Pilar) e de Luiz e Jacó (de Progresso). Reuniu em torno de 150 pessoas.  Foi a primeira vez que se agregaram descendentes de outros filhos de Benedetto, provindos de Progresso e Coronel Pilar. Decidiu-se ali que o próximo encontro se realizaria em Progresso, e que seria no início do ano seguinte (2002).



3º Encontro em 06.01.2002 – Progresso – RS  (Salão Paroquial)
Organizado por descendentes de Jacó e Luiz, reuniu em torno de 200 pessoas. Pela primeira vez incorporaram-se outros “Zanatta”, não descendentes de Benedetto e que haviam tomado conhecimento do encontro. Assim participaram pessoas de Progresso, de Canoas, Lageado além dos que já vinham participando. Enquanto isso perguntava-se por descendentes dos outros irmãos de Benedetto (Bepi e Doro) , sem chegar-se a conclusões.  Houve uma participação maior de pessoas provindas de Coronel Pilar, considerado o berço da família de Benedetto. Por essa razão decidiu-se que no início de 2003 far-se-ia o encontro em Coronel Pilar, considerando que dali haviam saído todos os descendentes.  

4º Encontro em 05.01.2003 – Coronel Pilar – (Salão Paroquial) 
         Com esse encontro chegou-se ao centro irradiador da família de Benedetto. Ali já se lembrou que tudo o que se fazia também se vinculava à família Poli, pois Benedetto era casado com Cristina Veneranda Poli, imigrante como ele.
         Junto a isso houve uma grande afluência de descendentes de outros ramos de “Zanatta”, o que deu maior importância à festa. Embora já estar colocada a questão de descendentes dos outros dois irmãos, continuava a busca, e de pessoas que não estavam distantes, como se verificou mais tarde.
         O clima do encontro foi de muita animação, reunindo em torno de 350 pessoas, cuja previsão fora de 400. Houve uma saudável integração, apresentações artísticas. No geral foi muito bem preparada pelo grupo responsável em Coronel Pilar. O importante que abrangeu quase a totalidade de descendentes de Benedetto. A exceção foram os descendentes de Pascoína. O destaque foi a “casa de pedra”, que teria sido construída e ocupada por Benedetto.
         Neste encontro decidiu-se que far-se-ia um novo encontro geral dentro de dois (2) anos, e que dentro de um ano seriam feitos encontros regionais localizados, por exemplo, em Ibirubá, Progresso e Coronel Pilar, pois o envolvimento era muito grande, para que se realizasse anualmente. No entanto, esse encontro somente aconteceu em Ibirubá, mas que serviu para que a primeira vez descendentes de Pascoína viessem a tomar parte de evento desse natureza.
         Como houve uma divulgação maior (inclusive jornais), este fato foi percebido por descendentes de Giuseppe (irmão de Benedetto), que depois do encontro se manifestaram, ocasionando a ampliação do leque de parentes reconhecidos como mais próximos. Na verdade existem muitos descendentes de “Zanatta” imigrantes, mas estabelecer o grau de parentesco fica difícil, e como se diria, este parentesco somente pode ser estabelecido “pondo o pé na Itália”, ou seja buscando na Itália o grau de parentesco dos imigrantes.

         5º Encontro – 16.01.2005 – Jacarezinho  - Encantado – RS.
         No entanto o 4º encontro desencadeou aquilo que se buscava, ou seja, a localização de outros descendentes. A divulgação ocasionou que descendentes de Giuseppe entrassem em contato com os de Benedetto, já em janeiro de 2003. Confirmado o parentesco, iniciou-se a aproximação com visitas, com pequenos encontros de líderes, buscando inicialmente fazer a relação dos descendentes. Tudo isso levou a que despertasse o anseio por um encontro maior reunindo ambas as famílias, bem como outros “Zanatta” que quisessem, como já vinha acontecendo.
         Assim sendo, definiu-se uma equipe de coordenação, que já realizou diversas reuniões preparatórias. Decidiu-se pela data de 16.01.2005, e pelo local de Jacarezinho – bairro de Encantado – RS, e que além de dispor de infraestrutura para tais eventos, também é um local central, isto é, próximo da residência de muitos descendentes, bem como conhecido da maioria dos que se fizerem presentes.
         Com essa decisão o Encontro da Família Zanatta tomou proporções que aglutinaram muitos outros descendentes além dos de Benedetto e Giuseppe (Descendentes de “Doro”, o outro irmão, se os há não se tem conhecimento.) Neste encontro já tomaram destaque os descendentes de Francesco Zanatta e Carolina Zanatta que chegaram provindos da Itáliaem torno de 1882/3. Chegaram com 5 filhos (Um já falecera na Itália), e aqui tiveram outros 3. Frei Paulo F. Zanatta é descendente de Francesco. Assim, também outros “ramos” de “Zanatta” compareceram com participação de bom número.
         No dia 16.01.2005, a festa começou com uma boa recepção, onde os que chegavam eram acolhidos com café, chá, cuca, biscoitos, grostoli, salame, queijo, chimarrão, etc, para o desjejum. Neste clima os conhecidos se saudavam, outros se davam a conhecer, identificando-se. Enquanto isso havia o credenciamento, a partir dos nomes dos imigrantes, como avôs e bisavôs. Houveram algumas dificuldades para tanto, pois haviam muitos antepassados com nomes idênticos, como Giuseppe, Luigi, Giovanni e outros. No final tudo se ajeitou, com muita animação por parte de todos, já que se sentiam irmanados pelo acontecimento.
         Às 10,45 hs foi celebrada a Santa Missa, presidida por Frei Paulo Zanatta e animada por liturgistas, violeiros e cantores da comunidade. No final da missa foram tiradas muitas fotos dentro da Igreja para marcar o acontecimento. No entanto 3 delas foram básicas. Uma com os descendentes de Benedetto Zanatta, outra com os descendentes de Giuseppe Zanatta, ou seja, os dois irmãos inicialmente mencionados. Uma terceira foto contemplava os descendentes de “Zanatta” de outros ramos.
         Ao meio dia foi servido um excelente almoço, com churrasco (gado, porco, galeto, etc), buffê de saladas e outros acompanhamentos (pão, cuca, etc). O serviço foi prestado pela comunidade de Jacarezinho, com churrasqueiros, garçons e uma equipe de prestimosas senhoras.

         Após o almoço foram sorteados prêmios de rifa, brindes entre os participantes. Seguiram-se apresentações pessoais, de números artísticos, cantos italianos entre outras atrações, descontraindo a todos. A comissão organizadora trabalhara e trabalhou incansavelmente para o sucesso do evento. Verificou-se que em torno de 700 pessoas compareceram a este encontro, provindos de muitos estados brasileiros, notadamente Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Embora isolados, compareceram representantes de Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e outros. De diversas localidades, como Ibirubá, Progresso e Coronel Pilar viram caravanas de ônibus. Outros ainda com condução própria.

         Decidiu-se o próximo encontro, ou seja o sexto, se realizará em 2007, com intervalo de 2 anos, candidatando-se as cidades de Pouso Novo e Tapejara. Uma decisão posterior definiria a escolha do local.

         6  Encontro -  Pouso Novo – RS

Receita da Zero Hora

História da Família Zanatta

A HISTÓRIA DA FAMÍLIA ZANATTA Entre os inúmeros imigrantes italianos que começaram a vir ao Brasil na década de 1870/1880, destacam-se também os de sobrenome Zanatta. Nossa intenção pretende registrar o que se sabe sobre a vinda de 3 (três) irmãos: Detto (Benedetto), Doro (Isidoro ou Teodoro) e Bepi (Giuseppe). Por terem sido dos primeiros italianos a pisarem o solo brasileiro, existem deficiências nos registros desses primeiros imigrantes, restando relatos transmitidos a descendentes, porém de forma verbal, e assim não têm a consistência necessária. Além disso, o presente relato se atém a esses imigrantes, pois como é sabido ocorreu a entrada de mais de 400 outros imigrantes com o sobrenome “Zanatta” ou “Zanata”. Como os citados vieram solteiros para o Brasil, os primeiros documentos se referem a seus casamentos e óbitos, e assim já conduzem a algumas certezas. Seus documentos pessoais (se os tinham), não foram guardados, gerando dificuldades. No caso de Benedetto e Giuseppe, atualmente já se tem certidão dos registros de nascimento na Itália (Povegliano - Província de Treviso), permanecendo pendentes o conhecimento da época de chegada ao Brasil, entre outras. Para ilustrar conta-se (Arcângelo – filho de Giuseppe) que teriam vindo os três irmãos junto com uma irmã casada, porém desta não se tem qualquer informação. Como esse é um relato isolado, que não é confirmado por outras pessoas, não se avança com essa hipótese. Sobre as condições na Itália, que motivaram essa aventura de virem para a América tentar o futuro, também permanecem lacunas, que podem ser preenchidas com informações de outras famílias com histórias similares. Outro aspecto se refere ao destino de “Doro”, que teria se desentendido com um irmão (possivelmente com Benedetto), e assim tomado um rumo diferente. No entanto, consta que teria dito a seus amigos que também deixou: “Se me gué visto, me gué visto; se no me gué visto, no me vede piu!” (Quem me viu, me viu; quem não me viu, não me verá mais!). As razões exatas do desentendimento (briga) não são bem conhecidas, nem a que nível chegaram, pois os relatos são desencontrados. Parece que de concreto é que houve um desentendimento, e isso teria gerado o “sumiço” de Doro. Sobre seu destino existem hipóteses das mais variadas, que vão desde um retorno à Itália, haveria rumado para a Argentina, ter-se-ia radicado na região de Erechim/Getúlio Vargas, e outras mais. Quanto à história de Benedetto, conhecido como “Moro”, existem documentos como a certidão de nascimento (italiana), dos fatos ocorridos no Brasil, como o casamento, óbito. Nascido em Camaló, Comuna de Povegliano (Treviso) em 26.04.1854, casou-se já aqui no Brasil com Cristina Veneranda Poli, em 15.06.1886. Cristina também imigrante italiana, casou-se com 20 anos de idade, e era filha de Pedro Poli e Carolina Bresciani. Benedetto e Cristina tiveram 10 filhos, e moraram inicialmente em ‘Costreale’ e depois em Coronel Pilar (“Sessanta”), de onde seus filhos se espalharam por diversos locais do Rio Grande do Sul. Atualmente seus descendentes encontram-se nas mais variadas partes de todo o Brasil. Benedetto faleceu em 05.10.1932, com 78 anos de idade. Quanto a Giuseppe (José), com 13 anos menos do que Benedetto, nasceu em 14.08.1867, na Comuna de Povegliano (Treviso-Itália), casou-se com Margarita Delazzari, filha de Giacinto Delazzari e de Anna Girardi, nascida em 28.04.1873, também em Povegliano. Margarita faleceu em 06.07.1943, com 73 anos de idade, enquanto que Giuseppe já falecera em 08.05.1930, com 63 anos. Atualmente já se conseguiu as certidões de nascimento de ambos, fornecidas pelas autoridades de Povegliano (Itália). Giuseppe e Margarida residiam inicialmente em Coronel Pilar-RS, e posteriormente em Sagrada Família (interior de Nova Bréscia), onde nasceu a maioria de seus 13 filhos. Ouvindo-se relatos de Clementina (esposa de Arcângelo), que sua mãe teria vindo ao Brasil com a idade de 8 anos, numa viagem de navio de 6 meses de oceano. Na Itália suas condições de vida seriam como as dos favelados (bóias-frias) de hoje. Trabalhavam para os senhores possuidores de terras, recolhendo espigas extraviadas de trigo, que depois debulhavam e misturavam com feijão para cozinhar. Deduz-se que as condições de vida eram difíceis. Outros dados de ambos esses irmãos, estão sendo obtidos de pessoas que os conheceram, bem como está sendo elaborado um levantamento de todos os seus descendentes. HISTÓRICO DOS ENCONTROS REALIZADOS Já se realizaram alguns encontros da “Família Zanatta”, nas seguintes datas e tiveram as participações que relatamos a seguir. Pré-Encontro – em 10.12.1998. – Ibirubá - RS Na verdade consistiu somente de familiares (12 filhos, netos e bis-netos) de Eduardo Zanatta (um dos filhos de Benedetto – “Moro”), casado com Adolfina Pezzini) e objetivava reunir a família “como no tempo em que o pai e a mãe viviam”. Aproveitou-se uma ocasião em que os que moravam mais distante (Tocantins) se encontravam em Ibirubá. Reuniu em torno de 70 pessoas, no CTG (próximo do Silo), quando estavam presentes todos os doze filhos. Este encontro foi inspiração para os posteriores encontros de família. 1º Encontro em ___/ 12 / 1999. - (Arroio Grande – Selbach – RS) Motivados pelo encontro acima, os descendentes de Eduardo e seu irmão Adolfo resolveram fazer um encontro reunindo as duas famílias, pois haviam residido próximas uma da outra no interior de Ibirubá (Santo Antonio do Triunfo). O encontro realizou-se na vila Arroio Grande (Selbach) onde se concentrava um grande número de descendentes. Já, a partir dali, deu-se início à feitura do rol de descendentes de Benedetto. Aproximadamente 100 pessoas se reuniram nessa festa realizada no Salão das Três Comunidades. Foi organizado por um grupo liderado por Lair Zanatta. 2º Encontro em 07/01/2001 – Ibirubá – RS (AABB) Realizado com descendentes de Eduardo e Adolfo (de Ibirubá), de Felice e José (Coronel Pilar) e de Luiz e Jacó (de Progresso). Reuniu em torno de 150 pessoas. Foi a primeira vez que se agregaram descendentes de outros filhos de Benedetto, provindos de Progresso e Coronel Pilar. Decidiu-se ali que o próximo encontro se realizaria em Progresso, e que seria no início do ano seguinte (2002). 3º Encontro em 06.01.2002 – Progresso – RS (Salão Paroquial) Organizado por descendentes de Jacó e Luiz, reuniu em torno de 200 pessoas. Pela primeira vez incorporaram-se outros “Zanatta”, não descendentes de Benedetto e que haviam tomado conhecimento do encontro. Assim participaram pessoas de Progresso, de Canoas, Lageado além dos que já vinham participando. Enquanto isso perguntava-se por descendentes dos outros irmãos de Benedetto (Bepi e Doro) , sem chegar-se a conclusões. Houve uma participação maior de pessoas provindas de Coronel Pilar, considerado o berço da família de Benedetto. Por essa razão decidiu-se que no início de 2003 far-se-ia o encontro em Coronel Pilar, considerando que dali haviam saído todos os descendentes. 4º Encontro em 05.01.2003 – Coronel Pilar – (Salão Paroquial) Com esse encontro chegou-se ao centro irradiador da família de Benedetto. Ali já se lembrou que tudo o que se fazia também se vinculava à família Poli, pois Benedetto era casado com Cristina Veneranda Poli, imigrante como ele. Junto a isso houve uma grande afluência de descendentes de outros ramos de “Zanatta”, o que deu maior importância à festa. Embora já estar colocada a questão de descendentes dos outros dois irmãos, continuava a busca, e de pessoas que não estavam distantes, como se verificou mais tarde. O clima do encontro foi de muita animação, reunindo em torno de 350 pessoas, cuja previsão fora de 400. Houve uma saudável integração, apresentações artísticas. No geral foi muito bem preparada pelo grupo responsável em Coronel Pilar. O importante que abrangeu quase a totalidade de descendentes de Benedetto. A exceção foram os descendentes de Pascoína. O destaque foi a “casa de pedra”, que teria sido construída e ocupada por Benedetto. Neste encontro decidiu-se que far-se-ia um novo encontro geral dentro de dois (2) anos, e que dentro de um ano seriam feitos encontros regionais localizados, por exemplo, em Ibirubá, Progresso e Coronel Pilar, pois o envolvimento era muito grande, para que se realizasse anualmente. No entanto, esse encontro somente aconteceu em Ibirubá, mas que serviu para que a primeira vez descendentes de Pascoína viessem a tomar parte de evento desse natureza. Como houve uma divulgação maior (inclusive jornais), este fato foi percebido por descendentes de Giuseppe (irmão de Benedetto), que depois do encontro se manifestaram, ocasionando a ampliação do leque de parentes reconhecidos como mais próximos. Na verdade existem muitos descendentes de “Zanatta” imigrantes, mas estabelecer o grau de parentesco fica difícil, e como se diria, este parentesco somente pode ser estabelecido “pondo o pé na Itália”, ou seja buscando na Itália o grau de parentesco dos imigrantes. 5º Encontro – 16.01.2005 – Jacarezinho - Encantado – RS. No entanto o 4º encontro desencadeou aquilo que se buscava, ou seja, a localização de outros descendentes. A divulgação ocasionou que descendentes de Giuseppe entrassem em contato com os de Benedetto, já em janeiro de 2003. Confirmado o parentesco, iniciou-se a aproximação com visitas, com pequenos encontros de líderes, buscando inicialmente fazer a relação dos descendentes. Tudo isso levou a que despertasse o anseio por um encontro maior reunindo ambas as famílias, bem como outros “Zanatta” que quisessem, como já vinha acontecendo. Assim sendo, definiu-se uma equipe de coordenação, que já realizou diversas reuniões preparatórias. Decidiu-se pela data de 16.01.2005, e pelo local de Jacarezinho – bairro de Encantado – RS, e que além de dispor de infraestrutura para tais eventos, também é um local central, isto é, próximo da residência de muitos descendentes, bem como conhecido da maioria dos que se fizerem presentes. Com essa decisão o Encontro da Família Zanatta tomou proporções que aglutinaram muitos outros descendentes além dos de Benedetto e Giuseppe (Descendentes de “Doro”, o outro irmão, se os há não se tem conhecimento.) Neste encontro já tomaram destaque os descendentes de Francesco Zanatta e Carolina Zanatta que chegaram provindos da Itáliaem torno de 1882/3. Chegaram com 5 filhos (Um já falecera na Itália), e aqui tiveram outros 3. Frei Paulo F. Zanatta é descendente de Francesco. Assim, também outros “ramos” de “Zanatta” compareceram com participação de bom número. No dia 16.01.2005, a festa começou com uma boa recepção, onde os que chegavam eram acolhidos com café, chá, cuca, biscoitos, grostoli, salame, queijo, chimarrão, etc, para o desjejum. Neste clima os conhecidos se saudavam, outros se davam a conhecer, identificando-se. Enquanto isso havia o credenciamento, a partir dos nomes dos imigrantes, como avôs e bisavôs. Houveram algumas dificuldades para tanto, pois haviam muitos antepassados com nomes idênticos, como Giuseppe, Luigi, Giovanni e outros. No final tudo se ajeitou, com muita animação por parte de todos, já que se sentiam irmanados pelo acontecimento. Às 10,45 hs foi celebrada a Santa Missa, presidida por Frei Paulo Zanatta e animada por liturgistas, violeiros e cantores da comunidade. No final da missa foram tiradas muitas fotos dentro da Igreja para marcar o acontecimento. No entanto 3 delas foram básicas. Uma com os descendentes de Benedetto Zanatta, outra com os descendentes de Giuseppe Zanatta, ou seja, os dois irmãos inicialmente mencionados. Uma terceira foto contemplava os descendentes de “Zanatta” de outros ramos. Ao meio dia foi servido um excelente almoço, com churrasco (gado, porco, galeto, etc), buffê de saladas e outros acompanhamentos (pão, cuca, etc). O serviço foi prestado pela comunidade de Jacarezinho, com churrasqueiros, garçons e uma equipe de prestimosas senhoras. Após o almoço foram sorteados prêmios de rifa, brindes entre os participantes. Seguiram-se apresentações pessoais, de números artísticos, cantos italianos entre outras atrações, descontraindo a todos. A comissão organizadora trabalhara e trabalhou incansavelmente para o sucesso do evento. Verificou-se que em torno de 700 pessoas compareceram a este encontro, provindos de muitos estados brasileiros, notadamente Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Embora isolados, compareceram representantes de Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e outros. De diversas localidades, como Ibirubá, Progresso e Coronel Pilar viram caravanas de ônibus. Outros ainda com condução própria. Decidiu-se o próximo encontro, ou seja o sexto, se realizará em 2007, com intervalo de 2 anos, candidatando-se as cidades de Pouso Novo e Tapejara. Uma decisão posterior definiria a escolha do local. 6 Encontro - Pouso Novo – RS