Foto: Ascom Ceasa/ES |
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Mais uma fruta exótica é destaque no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES): a pitaya, conhecida como a fruta do dragão, iniciou o seu período de safra em dezembro e é muito consumida, principalmente, por inibir o crescimento das células cancerígenas. É também uma excelente opção para quem quer manter o corpo em forma, por auxiliar na eliminação das gorduras corporais.
Tanto a polpa quanto a casca da pitaya são ricas em polifenóis, que têm ação antioxidante e contribui no combate dos radicais livres. Além disso, a casca possui um fitoquímico, que exerce a função de impedir o crescimento de células que podem causar o câncer. Por outro lado, as sementes colaboram para o bom funcionamento do estômago e do intestino. São encontradas também as vitaminas A e C, que ajudam na imunização do organismo e na formação da pele, por conter sais minerais, como o cálcio, o ferro e o fósforo beneficiam no fortalecimento dos ossos, dos dentes e na contração muscular.
“A fruta é uma excelente opção para quem quer manter o corpo em forma, pois auxilia na eliminação de gorduras corporais, transformado-as em energia. Existe nela uma indicação de ação termogênica, o que se refere à presença de uma substância com a capacidade de acelerar o metabolismo, provocando queima de calorias. Assim, quando aliada a atividade física, a ingestão de alimentos termogênicos possibilita a perda de peso e a definição dos grupos musculares. A pitaya contém outros componentes que permitem controlar o apetite, reduzir o colesterol e a aumentar a diurese”, explica a bacharel em Nutrição, Joseline Souza.
Característica
Nativa do continente americano, tem formato arredondada ou alongada, consistência gelatinosa e adocicada, casca irregular e gomos escamosos. A cor externa está situada entre os tons amarelo ou vermelho de acordo com a variedade. A polpa tem coloração branca translúcida ou vermelha e com minúsculas sementes escuras dispersas em seu interior.
Quanto a planta, ela é perene, trepadeira, com raízes adventícias, que a permite se fixar em árvores ou pedras. Os seus ramos são triangulares, suculentos, espinhosos e possuem flores brancas e grandes. O cultivo pode ser realizado em regiões situadas desde o nível do mar até 1.800 metros acima. Essa planta se adapta a climas mais secos, sendo que a temperatura ideal para sua produção deve superar os 16 º C. O período de safra é de dezembro a maio.
Comércio
Segundo o Setor de Estatística da Ceasa/ES, em 2012, foram 1.485 quilos comercializados no entreposto de Cariacica, somando R$ 10.320,75 . Na primeira quinzena deste mês foram 580 quilos vendidos, o que gerou uma movimentação financeira de R$ 4.060 e o preço médio tem sido cotado a R$ 7,00. Em relação à procedência, o que circula pelo mercado da empresa vem 100% do Estado de São Paulo.
Foto: Ascom Ceasa/ES |
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De acordo com o comerciante, Gelson Föeger, a pitaya é pouco conhecida e as pessoas que compram geralmente é pela curiosidade e pela beleza. “Há seis anos começamos a comercializar pitaya na loja e tenho vendido bem. Somente neste início de safra, por exemplo, vendi 400 a 500 caixas por semana, com preço médio de R$10,00 a R$15,00 o quilo. As vendas são sempre de 100%, apesar dela não ser uma fruta tão comum nos cardápios quanto a maçã, a banana, entre outras”, afirma Gelson.
Dica
O gastrônomo William Junio dá dica de salada de fruta com a pitaya. Confira:
Ingredientes:
- 1 manga média;
- 2 pitayas;
- 3 bananas prata;
- 10 morangos;
- 20 Gomos de uva;
-200 ml de suco de maracujá concentrado;
- 395 gramas de leite condensado.
“Junte em um recipiente o leite condensado com o suco de maracujá, mexendo até formar um mousse e reserve na geladeira. Lave bem as frutas e retire a casca, com exceção dos morangos e das uvas. Corte-as em pedaços médios e disponha em uma taça ou travessa, em seguida regue-as com o mousse, misturando levemente. Deixe gelar e está pronto para ser servido. Uma observação importante é que as frutas podem ser modificadas de acordo com a preferência de cada um. Contudo, quanto mais colorida a salada, melhor será a quantidade de nutrientes”, ensina o gastrônomo.
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Texto: Lorena Quirino Pelissari
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